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terça-feira, 24 de julho de 2012

Amor que liberta

Eu tentei, juro que tentei te esquecer. Mas não deu, acho que nunca vai dar. Você é muito mais forte do que eu, sempre vai ser. Nesse meu amor não existem regras ou conselhos. É você e ponto, não há mais o que discutir. Justo eu que sempre me achei a dona da verdade, cheia das certezas, repleta de conselhos para dar. Justo eu, justo você.
Começou tudo tão estranho, tão diferente. Escrevi em linhas tortas conforme o coração mandou. Dizem que é impossível viver grandes aventuras caminhando apenas em linhas retas. Foi naquela incerteza de vai, não vai que eu me descobri amando. Que tola, alguns devem pensar.

Que tola nada, tolos são vocês que se prendem a um ideal e vivem infelizes por nunca o alcançarem. Eu vivi e continuo vivendo cada segundo desse amor intensamente. Esse amor me ensinou algo preciosíssimo que eu nunca vou me esquecer: ser livre. Um amor que me deu liberdade pra ser quem eu sou, fazer o que eu quero. Porque amor é isso: liberdade. Então eu peço que por favor, guardem o "tola" para vocês, porque de tola eu não tenho nada.

Então não, eu não vou esquecer nada disso, porque não dá aquilo que marca a gente. E tola que seja, eu não me importo! Continuarei escrevendo conforme a vida mandar, com toda a liberdade que agora eu sei que tenho.

sábado, 21 de julho de 2012

Um brinde aos amigos!

Amigos....

Não são raras as vezes em que eu agradeço alguém por algo que tenham feito comigo, eu gosto de agradecer as pessoas que me fazem bem por fazerem parte da minha vida e por todas as boas lembranças que elas me trouxeram. Ontem foi o dia do amigo, essa pessoa maravilhosa que te atura em todos os momentos, conhece todos os seus defeitos e ainda assim te ama e não te troca por nada, verdadeiros irmãos que a gente escolhe, por isso eu resolvi fazer esse pequeno texto para todos os meus amigos.

Pra mim, um amigo de verdade não é aquele que sempre concorda com você ou que nunca reclama de nada, acho que numa amizade de verdade você tem que se sentir confortável pra reclamar, brigar e discordar. Você não tem medo das pequenas "discussões" porque sabe que a amizade é maior do que aquilo. Além do mais, acho que é sempre bom ouvir um contraponto antes de chegar a uma conclusão.

Um amigo de verdade está do seu lado tanto nos momentos bons quanto nos ruins. Ele ri com você do mesmo modo e com a mesma intensidade com que ele chora do seu lado. Ele vai compartilhar os momentos mais estúpidos e idiotas e também vai dividir as lágrimas de dor.

E o tempo vai passar e quando você menos esperar lá estará você e seu amigo, 15 anos depois, no casamento do outro, chorando de felicidade, cheios de histórias para contar. Então obrigada a todos os meus amigos por tudo e principalmente por serem meus amigos.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Adeus, Brasil!

A aventura começou... Estou postando diretamente de Dallas, Geórgia (não a do Texas) e assim será durante o próximo ano inteirinho, até o intercâmbio acabar. Aproveitando essa situação toda, vou falar um pouco de como foi a minha despedida no Brasil e a minha chegada aqui nos EUA.

Bom, eu tive basicamente duas despedidas, uma com os amigos e outra com a família. Uma semana antes de eu ir, reuni vários amigos na minha casa e nós nos divertimos muito e comemos muito fondue também. E no sábado passado, tive um almoço delicioso em família. Fora isso, vários amigos e minha família por lado de pai foram no aeroporto me embarcar.

O aeroporto foi com certeza, o mais difícil. Eu não tinha chorado nada até domingo de noite, ai eu chorei bastante. Se por um lado eu estava feliz e animada pro intercâmbio, por outro, a ideia de passar um ano inteiro sem ver a minha família ou amigos era um tanto estranha e triste. Fora que a ficha ainda não tinha caído, só caiu mesmo quando eu cheguei aqui em encontrei a família.

O meu vôo foi bem tranquilo, eu dormi praticamente o tempo todo. No começo eu chorei bastante lendo todas as carrinhas que recebi (obrigada a todos pelo enorme carinho!!), depois eu pensei bastante sobre tudo isso. Acho interessante falar mais sobre o que se passou pela minha cabeça porque o que acontece em um intercâmbio todo mundo sabe,mas ninguém sabe o que se passa dentro do intercambista. Bom, antes de tudo, era muito estranho pensar em todas as coisas que eu estava deixando aqui, parecia que eu só ia passar férias, sabe? A saudade que eu ia sentir, aliás, já estava sentindo, e também o nervosismo de finalmente conhecer a família, a casa, a escola, todas essas coisas.

Depois de 9h de vôo eu finalmente cheguei em Atlanta, onde eu passei pela imigração e tudo mais. O procedimento todo foi muito tranquilo, se algum outro pré intercambista estiver nervoso sobre isso, fiquem tranqüilos e se quiserem que eu explique melhor como foi, eu explico. Depois de pegar a mala eu fiquei esperando pela minha hmom, Tara, e minha hsister, Jenna, por mais ou menos meia hora. Durante esse tempo eu também fiquei pensando em como seria o intercâmbio e já que eu estava sozinha, acabei pensando bastante sobre o Brasil e a saudade bateu, mas ai a família finalmente chegou e tudo o que tava na minha cabeça sumiu.

Bom, pro post não ficar muito grande, conto sobre a chegada e os primeiro dias outra hora. Se tiverem alguma duvida ou qualquer coisa do tipo, aproveitei o novo Formspring do momento pra criar uma conta e facilitar o contato com vocês, podem perguntar aqui: ask.fm/ludaldegan

terça-feira, 3 de julho de 2012

Palavras confusas

Sabe aquele sentimento mágico quando você por acaso se depara com um texto e começa a lê-lo como quem não quer nada, mas logo em seguida as palavras te dominam e você se sente maravilhado diante de tantas frases bonitas? Eu queria poder fazer alguém se sentir assim. Admiro tanto aqueles que tem o dom da escrita. Eu gosto de escrever, mas não são raras as vezes que me perco nas palavras. Agora mesmo, está vendo? Eu me perdi. Tenho muitas coisas na cabeça, coisas demais. São tantas palavras desordenadas que eu já nem sei a melhor forma de escrevê-las, se é que devo. Me sinto tão confusa. Me pergunto se alguém entende essa minha confusão, ou pior, se alguém a admira da mesma forma que eu admiro a confusão ou não-confusão de outros tantos autores. 

Por vezes me sinto tão confusa que desisto de escrever, daí a minha freqüente ausência. Mas, passado um tempo, eu desisto de desistir e volto a transcrever para o papel as minhas idéias, mesmo que confusas. Sou como um peixe no mar, que mesmo sem saber para onde ir, continua a nadar. Afinal, um peixe não sobrevive parado, e sem escrever, eu também não sobreviveria. Por isso eu escrevo, mesmo que não emocione ninguém, mesmo que não encante ninguém, mesmo que não seja entendida por ninguém. E se você acha que escrevendo eu esclareço a minha mente, muito pelo contrário, já não disse que me perco na minha confusão? Mas eu não me importo que ninguém entenda, não me importo que as minhas palavras não sejam tão admiradas quanto as de Drummond. Ou talvez eu me importe. Talvez seja por isso que eu continuo escrevendo, na esperança de que alguém também goste das minhas palavras. Quem sabe um dia não me apareça outro louco, maluco, me desejando parabéns?  

"Queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa que eu escrevi." Caio F. Abreu